segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Um Desafio à Igreja


Vi ainda outra besta emergir da Terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. Apocalipse 13:11

Ao apóstolo João, na ilha de Patmos, foram reveladas as cenas de profundo e emocionante interesse na experiência da igreja. Temas de grande interesse e vasta importância lhe foram apresentados em figuras e símbolos, para que o povo de Deus fosse advertido dos perigos e conflitos perante eles. [...]

Representados pelos símbolos de um grande dragão vermelho, da besta semelhante ao leopardo e da besta com chifres semelhantes aos de um cordeiro, os governos terrestres que em especial se empenharão em pisar a lei de Deus e perseguir Seu povo foram revelados a João. A guerra é travada até o fechamento da porta da graça. O povo de Deus, simbolizado por uma mulher santa e seus filhos, foi representado como sendo a minoria. Nos últimos dias, apenas um remanescente ainda existirá. [...]

Através do paganismo, e mais tarde através do papado, Satanás exerceu seu poder por muitos séculos no esforço de banir da Terra as fiéis testemunhas de Deus. Os pagãos e os apoiadores do papado foram movidos pelo mesmo espírito do dragão. A única diferença é que o papado, sob o pretexto de servir a Deus, foi o inimigo mais perigoso e cruel. Através da ação do catolicismo, Satanás levou o mundo cativo. A professa igreja de Deus foi arrastada para as fileiras desse engano e, por mais de mil anos, o povo de Deus sofreu a ira do dragão.

Quando o papado, destituído de seu poder, foi forçado a parar de perseguir, João contemplou o surgimento de um novo poder com o objetivo de ecoar a voz do dragão e levar avante a mesma obra cruel e blasfema. Esse poder, o último a travar guerra contra a igreja e a lei de Deus, foi simbolizado por uma besta com chifres semelhantes aos de um cordeiro. As bestas que lhe precederam saíram do mar, mas essa sai da terra, representando o surgimento pacífico da nação simbolizada. Os "dois chifres semelhantes aos de um cordeiro", emblemas de inocência e brandura, representam corretamente o caráter de nosso governo [dos Estados Unidos], segundo é expresso em seus dois princípios fundamentais: Republicanismo e Protestantismo. Tais princípios são o segredo de nosso poder e prosperidade como nação. Os primeiros a encontrar refúgio no litoral da América regozijaram-se de terem chegado a um país livre das pretensões arrogantes do papado e da tirania da monarquia. Eles decidiram estabelecer um governo sobre o amplo fundamento da liberdade civil e religiosa (Signs of the Times, 1º de novembro de 1899).

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