Não danifiqueis nem a Terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus. Apocalipse 7:3
O selo de Deus, o símbolo ou sinal de Sua autoridade, encontra-se no quarto mandamento. Esse é o único preceito do Decálogo que aponta para Deus como o Criador dos céus e da Terra, distinguindo, assim, o verdadeiro Deus, de todos os falsos deuses. Seu poder criador é citado nas Escrituras como prova de que o Deus de Israel é superior às divindades pagãs.
O sábado ordenado no quarto mandamento foi instituído para comemorar a obra da criação e assim dirigir a mente das pessoas para o Deus vivo e verdadeiro. Se o sábado tivesse sido sempre guardado, jamais teria existido um idólatra, um ateu ou um infiel. A sagrada observância do santo dia de Deus teria conduzido a mente dos seres humanos ao seu Criador. As coisas da natureza O teriam trazido à sua lembrança, e eles teriam testemunhado Seu poder e amor. O sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo. Essa instituição que aponta para Deus como Criador é um sinal de Sua justa autoridade sobre os seres que criou.
O que, então, é a marca besta, senão o sábado falso que o mundo aceitou em lugar do verdadeiro?
A declaração profética de que o papado se exaltaria acima de tudo o que se intitula Deus, ou que é adorado, foi fielmente cumprida na mudança do sábado do sétimo dia para o primeiro dia da semana. Sempre que o sábado papal é honrado em preferência ao sábado de Deus, o homem pecador é exaltado acima do Criador do Céu e da Terra.
Os que afirmam que Cristo mudou o sábado contradizem diretamente Suas palavras. No Sermão do Monte, Ele declarou: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir" (Mt 5:17). [...]
Os católicos romanos reconhecem que a mudança do sábado foi feita pela igreja e citam essa mudança como uma evidência da autoridade suprema da igreja. Declaram que, ao observar o primeiro dia da semana como o sábado, os protestantes reconhecem seu poder de legislar sobre as coisas divinas. [...] À medida que ganha terreno o movimento em favor do repouso dominical obrigatório, eles [os apoiadores do papado] se regozijam, na certeza de que, por fim, todo o mundo protestante será reunido sob a bandeira de Roma (Signs of the Times, 1º de novembro de 1899).
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