sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
A Chuva Serôdia
Pedi ao Senhor chuva no tempo das chuvas serôdias, ao Senhor, que faz as nuvens de chuva, dá aos homens aguaceiro. Zacarias 10:1
No Oriente, a chuva temporã cai no tempo da semeadura. Ela é necessária para que a semente possa germinar. Sob a influência de fertilizantes aguaceiros, nasce o tenro broto. Caindo perto do fim da estação, a chuva serôdia amadurece o grão e o prepara para a ceifa. O Senhor utiliza esses elementos da natureza para representar a obra do Espírito Santo. Como o orvalho e a chuva são dados primeiro para fazer com que a semente germine, e então para amadurecer a colheita, assim é dado o Espírito Santo para levar avante, de um estágio para outro, o processo de crescimento espiritual. O amadurecimento do grão representa a conclusão do trabalho da graça de Deus no coração. [...]
A chuva serôdia, amadurecendo a seara da Terra, representa a graça espiritual que prepara a igreja para a vinda do Filho do homem. Mas, a menos que a chuva temporã haja caído, não haverá vida. A ramagem verde não brotará. Se a chuva temporã não fizer seu trabalho, a serôdia não desenvolverá a semente até a perfeição. [...]
O trabalho que Deus começou no coração humano mediante Sua luz e conhecimento deve estar continuamente avançando. Cada indivíduo deve estar consciente da própria necessidade. Deve o coração ser esvaziado de toda mancha, purificado para habitação do Espírito. Foi pela confissão e pelo abandono do pecado, por meio de fervorosa oração e da entrega pessoal a Deus, que os discípulos se prepararam para o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes. O mesmo trabalho, apenas em grau mais elevado, deve ser feito agora. [...]
Só os que estiverem vivendo de acordo com a luz que têm recebido poderão receber maior luz. A não ser que nos estejamos desenvolvendo diariamente como exemplo das ativas virtudes cristãs, não reconheceremos as manifestações do Espírito Santo na chuva serôdia. Pode ser que ela esteja sendo derramada nos corações ao nosso redor, mas nós não a discerniremos nem a receberemos.
Em nenhum ponto de nossa experiência, podemos dispensar a assistência daquilo que nos habilita a colocar em ação justamente o que está no ponto de partida. As bênçãos recebidas sob a chuva temporã nos são necessárias até ao fim (Review and Herald, 2 de março de 1897).
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