domingo, 4 de maio de 2014

Quer ficar mais bonito(a) e saudável?

1.     Pratique exercícios físicos. Procure um médico antes de iniciar seu programa de exercícios.
2.     Reeduque sua alimentação. Adote cereais, legumes, vegetais e frutas da época e evite frituras e açúcar refinado.
3.     Hidrate-se: Beba de seis a oito copos de água diariamente. A água não contém calorias e hidrata o corpo.
4.     Durma de seis a oito horas por dia (que tal sete?). Procure regularizar o sono, que revitaliza o corpo e a mente. Se estiver com insônia, procure um médico.
5.     Evite drogas, álcool, fumo e também exposição demasiada ao sol após às 11 horas da manhã.
6.     Cultive hábitos saudáveis. Aprenda a gostar da natureza. Sempre que puder, faça caminhadas.
7.     Sorria. O riso oxigena as células do cérebro, da pele e relaxa os músculos do rosto. Você fica mais bonito(a) por fora e por dentro.

segunda-feira, 3 de março de 2014

OS VIZINHOS QUE NUNCA SE ENCONTRARAM – I

Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele. Lucas 16:19, 20

Dives, que em latim significa "homem rico", e Lázaro eram vizinhos. Diariamente passavam um pelo outro no portão da casa do rico. Mas, ao que parece, os dois realmente nunca se encontraram. A razão é reveladora: Dives vivia tão absorvido com seu indulgente estilo de vida que nunca notou a presença do pobre homem. Lázaro, como os pobres em geral, era "invisível".

Muitos têm tentado usar essa parábola em apoio à teoria de um inferno em que as pessoas queimam eternamente, desenvolvendo assim uma precária geografia do Céu e do inferno. Porém, segundo Romanos 6:23, "o salário do pecado é a morte". Não é uma "vida no inferno". Esse texto diz ainda que "o dom gratuito de Deus é a vida eterna". Vida eterna e morte eterna são colocadas em contraste; do contrário, nós teríamos dois tipos de vida eterna: uma no Céu e outra no inferno.

Jesus está usando linguagem figurativa. Termos como "sede", "ponta do dedo", "água", "língua" e "seio de Abraão" não podem ser entendidos literalmente. Jesus utiliza noções comuns que haviam adentrado o judaísmo pós-exílico, sob a influência da filosofia grega, para ensinar uma lição básica: todos nós temos apenas uma oportunidade para servir, e essa é enquanto estamos vivos. Por esse caminho passamos apenas uma vez. Não há nenhuma possibilidade de retorno. Todo bem deve ser feito enquanto a porta da vida está aberta.

Essa é a única parábola em que um nome é atribuído ao personagem. Ironicamente, Lázaro significa "Deus é minha ajuda". Cínicos poderiam zombar não do nome, mas do próprio Deus, que aparentemente não serve de ajuda aos milhões de famintos do mundo. O problema, contudo, não está com Deus, mas com Seus "mordomos". Deus criou um mundo com alimento suficiente para todos, mas o mundo não tem o suficiente para a ganância de todos. Enquanto muitos não têm o que comer, quase 50% da população em países ricos é obesa. Os livros mais vendidos nesses países têm que ver com dieta. Como emagrecer. Não parece realmente irônico que acusemos a Deus dos desequilíbrios criados pelo próprio homem? Os Dives do mundo continuam sem se encontrar com os vizinhos pobres e indiferentes à sorte e à miséria deles.

domingo, 2 de março de 2014

MONUMENTOS SOBRE A AREIA



Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. Mateus 7:24

Não muito longe de Lincoln, no estado do Kansas, um estranho grupo de estátuas se ergue em um velho cemitério. Um fazendeiro local chamado John Davis erigiu-as. Quando a esposa faleceu, ele encomendou os serviços de um profissional para esculpir uma estátua dele e da esposa assentados em um banco. Não satisfeito, ele encomendou uma segunda estátua. Esta era dele mesmo ajoelhado junto à sepultura de sua esposa. Insatisfeito ainda, ele encomendou uma terceira. Desta vez, de sua esposa ajoelhada junto à sua futura sepultura. John Davis gastou quase 250 mil dólares em suas estátuas. Quando era solicitado a ajudar alguma causa comum na pequena cidade, um hospital, uma escola ou um parque para crianças, ele se tornava hostil, alegando que a cidade nunca fizera nada por ele.

John Davis morreu aos 92 anos, pobre, dependendo da caridade pública. Em seu funeral, poucas pessoas compareceram. Apenas um indivíduo parecia realmente triste – Horace England, o escultor. Hoje, as estátuas erigidas por Davis estão curiosamente afundando no solo petrolífero do Kansas, vítimas do tempo, do vandalismo e do desinteresse. Tais estátuas são a triste lembrança de uma vida gasta em preocupações egoístas e fúteis.

E você, o que está construindo? Onde está colocando o fundamento de suas construções? Jesus encerra o Sermão da Montanha contando a parábola das duas casas, uma sobre a rocha e outra sobre a areia (Mt 7:24-27). A parábola ilustra a obediência ou a desobediência à Sua Palavra. Nossa opção não é entre construir ou não construir. Todos estamos "construindo". Não há como fugir disso. O verdadeiro alicerce na parábola é a obediência. Obediência é a prova final de nossa fé. Como é fácil aprender um vocabulário religioso, textos bíblicos e hinos ficando limitados à aparência da construção sobre a areia.

Os dois homens da história tinham elementos em comum. Eles queriam construir uma casa, e ambos a fizeram de forma a parecer bela e forte. Porém, quando veio o julgamento – a tempestade – uma delas caiu. Qual a diferença? O alicerce. Precisamente aquilo que não podemos ver. Nos dias de sol, as duas casas podem parecer iguais. Mas os ventos, as chuvas e os rios revelarão onde construímos.